segunda-feira, 11 de maio de 2009

Vinhos Montanha Russa






Existem vinhos no nosso mercado que sobem e descem – qual montanha russa – a uma velocidade em termos de preços que ninguém compreende.

Alguns exemplos daqueles que mais se comercializam no nosso dia a dia (claro que não estão aqui todos):

Monte Velho
Monte Alentejano
Vinha do Monte
Portal
Charamba
Crasto
Esteva

É vulgar encontrar estes vinhos com preços que em média deveriam custar 3 a 4 euros a preços superiores aos 6 euros e em algumas ocasiões – infelizmente muito poucas – a preços inferiores aos 3 euros.

Um caso bem diferente é o Crasto que já o encontrei a beirar os 8 euros. No entanto, e apesar de não ser especialidade nenhuma, é razoavelmente superior aos outros que citei por isso um preço á volta dos 6 euros não me arrepiava nada.

Agora meus amigos, quanto aos outros (se me permitem ainda ressalvo o Esteva deste lote) são vinhos com “v” muito pequenino (apesar de já os podermos chamar de vinho).

Em termos de “ Restaurantes” (para não dizer tascas), são no entanto estes os de maior consumo, pois são os mais baratos apesar de extremamente inflacionados, 9 a 12 euros.

São ou não são Vinhos Montanha Russa? Como travar este carrossel? Alguém me explica?


PS: Claro que havia muitos outros como Casa de Santar, Reguengos, Terras d’el Rei, Castelo Rodrigo, etc.

















domingo, 10 de maio de 2009

SORTE DE VARAS

E se em vez dos toiros fosse quem aprova tal monstruosidade?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Bife do Restaurante da Associação Agrícola


Foto retirada daqui http://www.aasm-cua.com.pt/defRest.asp


Em termos de infra-estruturas o restaurante é de uma banalidade atrós. Esperava-se um ambiente a condizer com as lides da Agricultura e Lavoura, não um museu, mas onde os homens do campo fossem no mínimo lembrados pelo seu trabalho.

Quanto á ementa nem nos demos ao trabalho de ver pois o que ali nos levou foi o seu “célebre” Bife.

Assim solicitamos conforme os gostos bifes de lombo mal passados ou médios com o acompanhamento (batata frita em palitos) á parte, ou seja, noutro prato para não encharcarem com o molho. Para beber um vinho já nosso conhecido e que nunca nos deixou mal – Duas Quintas – vinho de Ramos Pinto, Douro.

Como entrada veio o nosso conhecido pão caseiro – que de caseiro cada vez tem menos – queijo fresco, queijo da ilha (se era de S. Jorge era muito “fiscal”) e manteiga.

Estávamos a meio de saborear os queijos e em amena cavaqueira quando nos apareceu - qual vendaval - o empregado para nos tirar os pratos das entradas porque vinham aí os bifes. Soltou-se-nos os “bofes”. Então não se pergunta se já acabamos e se já podem servir os bifes? NÂO. É quando eles querem e se assim não quiseres é como se o fosse pois os bifes vêm na mesma para a mesa.

Bom, lá se foi o nosso queijo e atacamos o bife. O bife, bem os bifes, vieram todos trocados os médios pareciam que estavam á uma semana na frigideira pois estavam super bem passados e os mal passados disso só tinham o nome, mas valha-nos que a carne era mesmo lombo e estava bem maturada acompanhada da nossa (micaelense) pimenta da terra e alho até dizer chega (como eu gosto) com molho quanto baste e muito bem temperado.

O pior, para alem do empregado, foi a batata. Ai a batata. Então não é que a batata não era batata! Era sim algo de inovador, que produzia óleo – pensei em ir na corrida registar a patente – e que quantidade de óleo, incrível. Lá chamamos o “nosso amigo” empregado que nos explicou que não era nada de mais – infelizmente não era inovador como julguei – era sim um problema com aquela variedade de batata que absorvia muito óleo, mas que nos ia fritar outra. Bom julgamos que viria outra variedade de batata, mas eis senão quando, deparamo-nos com o mesmo “ produto inovador”. As nossas caras deviam estar a dizer tudo pois o “nosso amigo” disse logo: Espero que estejam um pouco mais do vosso agrado, levaram menos fritura. Não vale a pena falar mais de batata não é?

Com tudo isso já nem nos apeteceu sobremesa foi só o café e toca a fugir dali pois não fosse o diabo tecê-las e ainda virávamos fritura.

Eia, já me esquecia 20 euros por um bife ou melhor dizendo cerca de 30 euros média por refeição já vos diz quando lá irem.

Por mim só quando acabar de desgastar aquelas “ benditas” batatas.

Assim temos:

Entradas **
Vinho****
Bife c/ Batata **
Bife s/ Batata ****
Serviço*
Preço –???????

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Área de Serviço de Rallyes ou Porto de Cruzeiros?


Esta de se ter gasto rios de dinheiro a fazer um porto de cruzeiros “topo de gama” e investir em feiras de cruzeiros para atrair este novo tipo de turismo para S. Miguel e depois atirar com os navios de cruzeiros para o porto comercial para transformar o porto de cruzeiros na área de serviço do “Sata Rallye” é de bradar aos Céus. Será que para o ano vamos ter os mesmos cruzeiros? Será que não andamos a vender gato por lebre?

Não sou contra o desporto automóvel, acho que até é uma mais valia, mas não haveria outro sítio para implementar a área de serviço? Vai ser assim a partir de agora todos os anos? Até os parques de estacionamento estão condicionados bem como a circulação na avenida marginal.

Infelizmente continuamos a viver do desenrasca.

REGRESSEI


Finalmente de volta. Já não era sem tempo.