quarta-feira, 25 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Vinhos de Portugal 2010
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A BOMBA
1-Como é possível que se ponha em causa um parecer de um Professor Catedrático especialista em vulcanologia e que durante dezenas de anos foi o principal responsável pelo Centro de Vulcanologia e membro do hoje SIVISA?
2- Algum dos pareceres da Câmara Municipal da Povoação é destas Entidades?
3- Quais são os conhecimentos científicos ou mesmo profissionais do Sr. Presidente da Câmara Municipal sobre esta matéria?
4- Os pareceres das Direcções Regionais não são só sobre as matérias da sua competência? Ou seja não são sobre o risco vulcânico não é?
5- E o Governo Regional não faz nada? Será porque são da mesma cor política?
domingo, 15 de novembro de 2009
RESTAURANTE BRILHANTE
Apresenta várias entradas sendo que a “Regional” é das melhores que temos experimentado com pé de torresmo quente, debulho, torresminhos brancos e ananás sendo o debulho e o pé de torresmo da Salsicharia Viveiros das Capelas, ou seja, melhor é impossível.
Quantos aos pratos principais, muito por onde escolher, mas no nosso caso, optamos por “Iscas de Fígado” e que iscas, fininhas, pequeninas, bem passadas com o molho até dizer chega, fazendo lembrar as melhores iscas que havia em S. Miguel do saudoso Borges da Relva. Como acompanhamento á escolha do cliente batatinhas cozidas com molho de manteiga e salsa ou batatas regionais fritas, ovo estrelado, arroz, o que quisermos o que nos deixa ainda mais satisfeitos.
Sobremesas caseiras em que sobressai o pudim de feijão
Vinhos, uma carta generosa a preços talvez um pouco elevados mas que não é razão para o trocarmos pela velha cerveja. Optamos por um José de Sousa o qual casou muito bem com as Iscas.
A voltar.
Espaço ****
Entrada****
Prato****
Sobremesa***
Vinho***
Preço – 10 a 20 Euros
sábado, 14 de novembro de 2009
AMANTIS tinto 2005
Que vinho. Acho que tudo o que se tem escrito sobre este vinho fica aquém daquilo que encontramos. É sem dúvida um dos excelentes vinhos que tive oportunidade de provar nestes últimos tempos. É um vinho que requer paciência e dedicação. Paciência em deixá-lo respirar por um largo espaço de tempo e dedicação em termos de prova pois vai nos surpreendendo a cada instante.
Feito a partir das castas “ Petit Verdot”, “ Syrah”, “Cabernet Sauvignon” e uma pequena percentagem de “ Touriga Nacional” (10%), apresenta um bouquet excepcional, notas de groselha, menta, especiarias com taninos muito suaves e uma textura muito sedosa, gordo e com final persistente que quando acaba já nos deixa saudades.
Que agradável surpresa.
Obrigado DONA MARIA.
Venham mais como este.
Aconselho a quem tiver a consumir desde já ou, se resistirem, a guardarem umas “ garrafitas” por mais uns anos
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
Feira de vinhos do Hipermercado Solmar
Assim não altero o que seleccionei apesar de ter encontrado, entre outros, desde o célebre Barca Velha passando pelo Chryseia, ao Herdade de Perdigão, á Quinta da Cortesia ou até ao Pequeno Pintor.
Dos vinhos seleccionados aqui vai então e, a pedido de “ várias famílias”, a minha classificação a qual tem a ver com o meu gosto pessoal e não com classificações de qualquer outro enólogo:
Excelente
- Pêra Manca
Muito Bom
-Herd. Perdigão Reserva
-Mouchão
-Má Partilha *
-Amantis
Bom com personalidade
-Quinta da Chocapalha
-Monte do Pintor
-Cartuxa
Bom
-Quinta do Carmo
-Quinta da Pacheca
-Duas Quintas
Bebe-se
-Marquês de Borba
-Vinha do Almo
-Monte Velho
-Chaminé
-Esteva
*Necessário ter em conta a conservação. A nota atribuída tem a ver com uma óptima conservação o que neste caso duvido.
Boas compras.
Mostra Gourmet e Vinícola
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
VInhos de Portugal 2010
Feira de vinhos no Hipermercado SOLMAR
No entanto o que me trás aqui hoje não são estas lamurias, mas sim, a feira anual de vinhos deste hipermercado a qual digamos em abono da verdade deu um enorme salto qualitativo em relação aquilo que nos apresentou no ano passado.
A quantidade de marcas não é elevada mas em contrapartida apresenta vinhos de boa qualidade e mesmo do melhor que se faz no País, apesar dos preços nalguns casos pouco ou nada terem a ver com preços de feira. Ter cuidado com a aquisição dos vinhos estrangeiros, estes, na sua maioria, vê-se perfeitamente que são para fim de stocks.
Assim e sem mais delongas aqui vão as minhas sugestões:
Acima dos 100 Euros:
- Pêra Manca 2005 161,13
Acima dos 20 Euros:
-Herd. Perdigão Reserva 2005 24,90
-Mouchão 2001 29,44
-Quinta da Chocapalha 2003 20,94
-Má Partilha 1997 20,32
Acima dos 10 Euros:
-Amantis 2005 14,30
-Monte do Pintor 2006 10,86
-Cartuxa 2006 15,99
-Quinta do Carmo 2003 12,99
-Quinta da Pacheca 2006 10,24
Abaixo dos 10 Euros:
-Duas Quintas 2007 9,99
-Marquês de Borba 2008 5,89
-Vinha do Almo 2007 5,25
Abaixo dos 5 Euros:
-Monte Velho 4,89
-Chaminé 4,59
-Esteva 3,99
Estas são as minhas sugestões, independentemente de estar ou não de acordo com os preços apresentados, mas existe muito mais por onde escolher, depende do gosto e da carteira de cada um.
Só mais um pormenor, quanto aos estrangeiros são quase todos espanhóis com idades desde 1994 e a preços que variam entre os 9 e os 20 Euros salve raras excepções.
Boas compras
domingo, 1 de novembro de 2009
LUSOVINI
"Não é possível hoje pensar um produto para o mercado sem ligá-lo à produção e vice-versa. A produção, no passado até recente, fazia um vinho e depois é que ia ver se o mercado o queria. Nós agora fazemos ao contrário", explicou à Agência Lusa Casimiro Gomes, antigo presidente da Dão Sul e como mesmo cargo na Lusovini, que terá sede em Coimbra. (In Expresso).
Então por favor venham cá falar comigo para vos dizer como é que gosto de um vinho. Está bem?
Agora é que vou ter “Pomadas” a meu gosto.
LOL
sábado, 31 de outubro de 2009
TEMPO
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
O "Esgalha"
O ambiente é o típico de algo que quer se afirmar como restaurante – grande sala, com azulejos, muitas mesas e cadeiras já com algum “ style” – mas que no fundo, é sim uma óptima Casa de Pasto.
A sua ementa é a típica de um restaurante dos “fuzeiros”, assaduras, frango, costeletas, chicharros, morcelas, linguiças, etc. e a dias certos cozido, cabrito, dobrada, etc. tudo a preços muito convidativos – 5 a 10 euros.
Quanto aos vinhos encontramos os nossos conhecidos vinhos de mesa – a cerca de 8 euros – e aqueles que considero já como vinhos de alguma qualidade a cerca de 15 euros.
O serviço das “piquenas” é atencioso, rápido mas a precisarem urgentemente de umas “ roupinhas novas”. Vê-se pelos “trapinhos” que elas trabalham a sério – pois pudera 2 “piquenas” e 1 “ piqueno” para tanta mesa é um ver se te havias.
Um sítio para visitar de tempos a tempos.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Programa Erasmus
Não é para menos, com este programa permite-se ir conhecer “novas terras e novas gentes” mas sobretudo substituir aquelas disciplinas consideradas “ Indesejáveis” por outras mais ao agrado do viajante.
Será que não há um programa destes para trabalhadores? Assim se não gostasse do meu chefe ou do que faço poderia também conhecer novas terras novas gentes e novas formas de trabalho.
Vamos todos gritar por um programa de:
Intercambio de Trabalhadores
domingo, 25 de outubro de 2009
WINE in AZORES
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
BAR RESTAURANTE PRAIA PEQUENA DO PÓPULO
Fomos lá por algumas vezes sem que me atrevesse a escrever sobre este restaurante. Pensava ser injusto sem degustar primeiro as suas 3 vertentes: bar de praia, almoço de petiscos e um bom jantar de peixes.
Afinal fui muito mais do que as 3 vezes que me tinha imposto e fui sempre agradavelmente surpreendido não só pela confecção, como pela amabilidade dos funcionários e sobretudo do seu proprietário.
No que diz respeito ao bar não há nada que se lhe possa reprovar – não esquecer que estamos a falar de um bar de praia - desde umas óptimas cervejolas a uns bons vinhos brancos de qualidade a copo. Comida variada desde a chamada “fast food” mas com requinte aos petiscos (os quais clamam mais por um almoço) passando pelos crepes e os gelados, batidos, etc.
Ao almoço e por vezes num final de tarde degustamos uma variedade bastante apreciável de petiscos acompanhados de uma boa carta de vinhos. O melhor é deixar-vos com águas na boca e irem experimentar, em vez de desvendar o que por lá se encontra.
Quanto ao jantar – á o jantar - com aquele ambiente, uma noite de lua cheia, um peixe super fresco grelhado – as espécies variam de dia para dia conforme é natural, depende dos nossos caros pescadores – acompanhados por legumes salteados, batata cozida, arroz de tomate, um branco de elite ou espumante da Bairrada e finalizar com um dos maravilhosos crepes diz tudo. À, e se companhia for a adequada, é jantar para não esquecer.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Afinal Baco é que nos está a por loucos
Cada vez percebo menos este mundo de apreciadores do néctar de Baco. Hoje descobri um livro escrito por um famoso(?) enólogo sobre vinhos de baixo custo – se é que eles existem - que chama os espumantes de vinhos “efervescentes”.
E por aqui me fico
Que doidice que aí vai.
Alguns apontamentos sobre as Autárquicas.
A RAINHA DO CINISMO
Berta Cabral mostrou ontem que afinal o cinismo e a arrogância com que sempre se catalogou César era um disparate tremendo. Nunca pensei encontrar pessoa mais cínica e arrogante que César, mas infelizmente – e ainda bem que foi agora – encontrei-a em Berta Cabral.
Berta Cabral mostrou claramente ontem que não é digna de ser Presidente do PSD/A. Se há algumas semanas atrás – e apesar do seu partido ter perdido as eleições para o Parlamento Nacional – cantou de galo dizendo que César já não era uma mais valia para o PS, então Dona Berta? E agora como é? Qual é a sua mais valia para os Açorianos? Ou afinal V. Exa. não é mais do que uma “simples” candidata á autarquia de Ponta Delgada?
Que “raio” de Presidente de Partido é você Dona Berta, que nem se soube dirigir correctamente com aqueles que, deram o corpo ao manifesto ao longo destas semanas passadas para que você pudesse vir a “brilhar”? Que “raio” de Presidente do PSD/A é você afinal que diz que está ali é para festejar Ponta Delgada?
Poxa, muito mais havia para dizer mas já me dá vómitos. Vamos adiante.
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Se havia dúvidas quanto ao DELFIM no PS/A parece que estas ontem desapareceram por completo. Bastou ver que quem estava ao lado de César foi e com muito mérito Mestre José Contente.
Esta enorme vitória deve-se a José Contente que palmilhou cada cm2 destas ilhas e que sem prometer mundos e fundos – como é apanágio – conseguiu reviravoltas com quem ninguém contava. Foi pena que tivesse deixado S. Maria para o “ Chefe César” e por essa lixou-se, o PS/A perdeu o seu bastião de longas décadas.
Mas se calhar estou enganado, foi precisamente a maneira de José Contente mostrar a todos e de uma vez por todas, que ele é que é o DELFIM.
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No meu apontamento de ontem, falei dos sorrisos dos que teriam “tachos” garantidos e “dos que iriam vociferar “cobras e lagartos”. Afinal, enganei-me, pois há vencedores que também vão vociferar cobras e lagartos, que o digam se não é verdade Andreia Cardoso em Angra, o Presidente eleito pela Horta, e mais um ou outro por estas ilhas fora.
Agora quem mais vai gritar “cobras e lagartos” não vão ser os que perderam como ontem disse, vão ser todos os PSD/A contra a sua líder que afinal mostrou que não é líder coisa nenhuma, foi sim pura e simplesmente, candidata por Ponta Delgada.
POR TUDO ISTO E MUITO MAIS ONTEM COLOQUEI ANTOLHOS
domingo, 11 de outubro de 2009
ANTOLHOS
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
ESPLANADAS E O INVERNO
Até dá dó, será que é preciso o Governo Regional levar os Srs. Empresários a passear por esta Europa fria, chuvosa e ventosa como Londres, Paris, Roma, Praga, etc. para que os Srs. vejam como é fácil manter uma esplanada a funcionar apesar das intempéries?
Vá lá, arranjem uns resguardos em vidro, uns toldos a sério, uns aquecedores de exterior (a gaz ou eléctricos) umas mesas e cadeiras confortáveis e umas mantinhas e aposto que o que não faltará é freguesia.
Depois não digam que não existem clientes e que o negócio vai mal.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
AS TAPAS DAS 5
As Tapas das 5, são um óptimo pretexto para num final de tarde tomar uma “Tulipa de Erdingger”acompanhada de uns croquetes de carne IGP, ou umas iscas de fígado, ou uns camarões crocantes com sementes de sésamo, ou uns chicharos recheados, ou uma saladinha de polvo com favas, ou….. á tanto por onde escolher e a preços verdadeiramente convidativos. Já agora, se em vez de cerveja preferirem vinho a copo também é possível e de boas marcas.
Bela iniciativa.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
REPÚBLICA VERSUS MONARQUIA
Hoje muito tenho ouvido discutir República versus Monarquia.
E a verdade verdadinha é se os Republicanos têm a certeza que o “Povão” não gosta de monarquias então porque são contra o referendo da “coisa”?
domingo, 4 de outubro de 2009
FEIRA DE VINHOS DO MODELO
A feira mais parecia um saldo de stocks de vinhos de papelão, e uma competição feroz de quem vendia vinhos abaixo dos 3 euros (será que se pode chamar vinhos a isso?).
As “boas compras”, tirando o “Esporão Reserva de 2006” que – as poucas garrafas existentes – esteve nuns simpáticos 12 euros o resto podemos quase afirmar que estavam a preços correntes ou seja a preços para o qual não é necessário ir a uma feira.
Ainda assim para não dizerem que só falo mal, eis alguns “ Boas Compras” entre os 9 e os 12 Euros:
- Monte da Ravasqueira
- Quinta do Cotto
- Quinta dos 4 ventos
- Quinta de La Rosa
- Crasto
Boas compras!!!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
BACO DEVE ESTAR LOUCO
Já não apareço por aqui á muito tempo. Culpo a empresa, culpo o verão, culpo os amigos, culpo todos e mais algum para não ter que me culpar a mim próprio por este desaparecimento.
Mas estou de volta e garanto-vos que “Baco” deve estar louco. Digo-vos que deve estar louco pelas seguintes razões:
1- Este verão fartei-me de provar Brancos, Verdes e Roses mas tirando os velhinhos “Cova da Ursa”, “Morgado de St. Catarina”, Quinta da Pellada e talvez mais um ou outro foi uma grande seca.
Felizmente tenho a adega recheada vou para lá curtir as minhas mágoas. Até breve.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Entre Açores e Cabo Verde
Tenho um programa de alerta de novidades, por RSS, e uma das minhas chaves de pesquisa é cozinha açoriana. Foi fácil dar com uma receita interessante, coisa inventada por João Vasconcelos Costa, que já aqui tenho referido. Claro que não é cozinha açoriana tradicional, é cozinha de inspiração regional, neste caso com evocações culturais atraentes. Trata-se de uma sopa farta, aproveitando relações macaronésicas entre os Açores e Cabo Verde, cuja célebre cachupa inspira esta sopa. Transcrevo, com a devida vénia ao autor.
"Sopa macaronésica de tudo ou cachupa em versão açoriana
Fiz hoje ao almoço uma cachupa. Delicia-me como tudo o que, cozido como melhor exemplo, são pratos simples a viver só da qualidade dos ingredientes e da técnica de confecção (como diria Santi Santamaria, "para hacer uma olla podrida hace falta filosofia". Há milhentas receitas de cachupa, cada família tem a sua. Já recolhi muitas, diferentes, junto de amigos ilhéus, mas eu, não cabo-verdiano, só posso ter um critério. Gostar. E gostar, de entre muitas que tenho comido, acima de tudo a da Mena, a mulher caboverdiana de um amigo angolano muito conhecido. Dei por mim que, com excepção da mandioca e da feijoca, tudo o resto também era açoriano. De açoriano também podia haver um pouco mais, de temperos. Aqui fica a minha versão açoriana da cachupa da Mena. Melhor, até antecipo que isto podia servir para toda a Macaronésia, o conjunto arquipelágico de Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde.
500 g de milho pisado grosso, 2,5 dl ou 300 g de favas secas, 2,5 dl ou 300 g de feijão rajado (na falta, vermelho), 250 g de entrecosto, 250 g de carne de porco, 200 g de cachaço de vaca, 4 coxas de frango, 1/2 chouriço, 1/2 morcela, 100 g de toucinho (ou entremeada), 1 repolho açoriano pequeno, 2 batatas, 2 batatas doces médias, 200 g de abóbora, 1 cebola grande, 4 dentes de alho, 3 c. sopa de óleo, sal, pimenta preta, cravinho ou pimenta da Jamaica, louro, 1 c. sopa de massa de malagueta.
Cozer separadamente, sem sal, o milho pisado e pelado (melhor, em S. Miguel, comprar umas maçarocas de milho cozidas nas caldeiras das Furnas), as favas secas demolhadas de véspera e o feijão. Usar o mínimo possível de água, a cobrir, para ficar concentrada no fim da cozedura. Cozer as carnes, primeiro a vaca, depois o porco (15 minutos depois), adiante o frango e os enchidos (5 minutos depois, tudo até o total de 60-70 minutos ou 40 minutos em panela de pressão). Reservar as carnes, quentes, e, no caldo da carne, sem as carnes, cozer, em bocados, repolho, batata, batata doce, abóbora, bem como a cebola e o alho picados, regados com o óleo. Juntar as carnes, o milho bem pisado, a fava, o feijão e os legumes. Temperar, molhar com os caldos, na proporção devida (diria que 1/2 de caldo de carne, 1/4 de água de cozer o milho e 1/4 de água de cozer as favas e os feijões) e deixar apurar.
Servir a sopa de legumes num prato de sopa fundo, sobre um prato largo em que se dispôem as carnes à volta.
P. S. - Falei de óleo, mas não garanto que seja gordura tipicamente macaronésica, só sei dos Açores. Hoje, felizmente para quem cuida da sua nutrição, muita gente lá usa o azeite, mas não é tradicional. Azeite, ido do reino, era caro e só para fins especiais, não para gordura de cozinha. Tradicionais eram as gorduras animais, primeiro a banha, mais popular, depois a manteiga. Para fritos em maior quantidade, refogados, era o óleo de amendoim. Para lá foi com a malagueta e outros produtos da costa da Guiné. Os Açores, na volta do largo, a tomar a latitude do Tejo, eram o ponto derradeiro de abastecimento de frescos às frotas, da Índia e das Américas. Era estritamente proibido às naus comercializarem em terra os seus produtos, as especiarias que iriam encher o rés-do-chão do paço real. Mas há algum português que resista ao contrabando? A prova, neste caso, é o uso abundante, nas minhas ilhas, do óleo de amendoim e da malagueta, vindos da costa da Guiné, e das especiarias do oriente.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Cozido das Furnas
domingo, 5 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
GRIPE A
Ontem fiz esta simples pergunta:
O rastreio do vírus não deveria ser feito antes de se iniciar uma viagem?
Não é melhor prevenir do que remediar?
A inexistência deste rastreio prévio é uma das principais causas da propagação do vírus e de pessoas serem colocadas de quarentena ou do aumento de ansiedade de passageiros e tripulantes.
Hoje descubro que o numero de casos são já 5 confirmados e que as medidas a implementar são somente reforço das unidades de saúde nos aeroportos para os voos provenientes da América e Europa.
Está tudo doido? A continuar assim estamos é a contribuir para a disseminação da doença.
Por favor façam o rastreio nos locais de partida e não nos de destino
sexta-feira, 3 de julho de 2009
GRIPE A - Uma simples pergunta
O rastreio do vírus não deveria ser feito antes de se iniciar uma viagem?
Não é melhor prevenir do que remediar?
A inexistência deste rastreio prévio é uma das principais causas da propagação do vírus e de pessoas serem colocadas de quarentena ou do aumento de ansiedade de passageiros e tripulantes
Sugestões para o Verão
Onde Comer
1- Restaurantes comida regional
2- Restaurantes Gourmets
3- Restaurantes de Peixes
4- Tascas de petiscos
Manjares
1- Uns bons chicharros recheados?
2- Um bom polvo assado?
3- Umas Lapas grelhadas?
4- Bons peixes grelhados?
5- Uma mariscada?
6- Frango no churrasco?
7- Saladas á maneira?
8- Quais os melhores enchidos para grelhar?
9- Uma boa picanha?
Vinhos
1- Brancos regionais
2- Brancos nacionais
3- Tintos alentejanos
4- Tintos do Douro
5- Tintos da Estremadura
Cervejas
1- Onde tomar umas boas cervejas?
2- Cervejas leves
3- Cervejas de Malte
4- Cervejas “gourmet”
Onde passar o Tempo
1- Passeios
2- Praias
3- Bares
4- Dançar
Venham daí sugestões
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Cervejaria “ Docas”
Apresenta uma ementa típica de cervejaria onde os bifes são “Reis”. De entre estes saboreamos o “Bitoque da Vazia á Regional” e o “ Bife da Vazia com molho de mostarda”. Enquanto que o primeiro estava simplesmente divinal – ninguém diria tratar-se de um bitoque – com conta peso e medida e com o nosso sabor do verdadeiro bife á regional já o bife com molho de mostarda, o melhor, é nem falar-mos dele. Esquece.
De qualquer modo ficamos com a sensação de termos de lá voltar. O que vimos e saboreamos necessita de uma segunda prova para uma decisão final
Espaço***
Ementa****
Vinhos***
Cerveja****
Serviço*
Preço***
quarta-feira, 1 de julho de 2009
F-22 Nos Açores
1- Têm ou não os USA bases no seu País e espaço aéreo quer sobre o seu País quer sobre os Oceanos Atlântico e Pacifico de sua responsabilidade onde tais treinos poderiam ter lugar?
2- Porque razões têm de ir para outro lugar que não no seu próprio solo ou espaço aéreo?
3- Qual a razão de força maior que leva a escolher os Açores?
4- Qual o impacte ambiental que tais manobras terão no nosso território?
5- Qual o impacte de quebra da barreira do som sobre as nossas populações?
6- Que efeito terão nos voos comerciais, sobretudo nos da SATA inter-ilhas?
7- Existindo contrapartidas serão estas suficientes pelos danos que nos irão causar?
8- Não irão por em causa os galardões que com muito esforço temos conseguido ao longo do tempo tais como Reserva da Biosfera, Património Mundial, etc?
Eu por mim digo
NÃO OBRIGADO, POR FAVOR VÃO PARA OUTRO LADO
terça-feira, 30 de junho de 2009
Restaurante “ O Américo”
Bom de “Restaurante” tem só o nome pois deveria sim chamar-se casa de pasto. O espaço não tem qualquer pretenção em ser acolhedor ou a ser um regalo para a vista. Algumas mesas e cadeiras de pau, umas toalhas aos quadrados verdes e brancas (será que o dono é do Sporting?) e serviço a condizer como já afirmamos com uma casa de pasto.
Os Mosteiros mereciam melhor. Quanto á ementa, digamos típica de quem não está para se chatear muito.
Assim pedimos umas lapas grelhadas para entrada e como não podia deixar de ser (estamos nos Mosteiros, não é?) polvo assado. Para regar tal “menu gourmet” o melhor vinho da Casa ou seja “Monte Velho” o que diz tudo sobre a carta de vinhos.
As lapas até eram das nossas e de tamanho razoável o pior foi o alho. Ai o alho, então não é que usaram alho em pó? Claro que este secou criando uma crosta sobre as nossas ricas lapas. Bem o que se há-de fazer. Quem dá o melhor a mais não é obrigado.
Quanto ao Polvo, bem até estava bem elaborado e muito tenro mas a nosso ver a receita foi algo modificada o que nos deixou com um certo amargo de boca. Mas pronto, vá lá comia-se.
A repetir numa de desportiva
Espaço*
Ementa*
Vinhos*
Serviço***
Preço** - Aqui sim preço de restaurante 15 Euros
segunda-feira, 29 de junho de 2009
PARECE QUE .......PORQUÊ? (2)
Parece que a Zona balnear do Forno de Cal afinal foi um engano de projecto. Porquê? Porque fizeram foi um porto de pesca para mini barcos.
Parece que Mário Fortuna é insubstituível. Porquê? Porque é Admnistrador de empresa, Presidente da Câmara de Comércio e Industria de Ponta Delgada, Director de Departamento da Universidade e Membro do Conselho Geral da mesma. Se é que não está em mais algum lado.
Parece que afinal a tão apregoada formação profissional avançada não vai passar do papel. Porquê? Porque afinal as Escolas Politécnicas não constam dos Estatutos recentemente aprovados na Universidade dos Açores(a não ser as Velhinhas Escolas de Enfermagem).
Parece que as Escolas de Enfermagem estão a perder Identidade. Porquê? Porque foram enfiadas á força no meio de “doutores”.
Parece que agora vamos ter batatas, cebolas, alfaces, alhos, laranjas, maçãs, etc. com fartura. Porquê? Porque o nosso secretário Noé caçou uns quantos milhões da Europa para a Agricultura, ou será para a pobrezinha da Lavoura?
Parece que os nossos alunos são mais espertos que os continentais. Porquê? Porque não necessitam de exames de avaliação
Parece que vão fazer um aeroporto no Nordeste. Porquê? Porque as SCUT nunca mais lá chegam.
Parece que o Concelho da Povoação solicitou a sua integração no Concelho de Vila Franca. Porquê? Porque não quer ser o único Concelho sem SCUTs
Quem ajuda em mais “ Parece que…… Porquê?
Venham eles
domingo, 28 de junho de 2009
O Gato Mia ao Contrário
O espaço era já nosso conhecido dos tempos de um restaurante com alguma “classe” que ali existiu. Para restaurante o espaço até era agradável apesar de um pouco “acanhado”. Agora para o que se propõe o “Gato Mia ao Contrário” sejamos francos tem de levar uma grande volta. Servir “tapas” ou acepipes ou pequenas degustações implica ter mesas espaçosas para receber as diferentes iguarias, ter luz, ter ambiente para fazer passar o tempo e sobretudo comodidade.
Quanto á ementa esta, está verdadeiramente bem elaborada para o que se propõe, ou seja onde a quantidade de degustações satisfaz o simples amante de moelinhas, debulho ou pé de torresmo até aqueles de gostos mais elaborados. No meio de tudo o que saboreamos os enchidos surpreenderam-nos pela positiva. A carta de vinhos é de muito boa qualidade mas as cervejas pareceram-nos muito escondidas.
Pode-se seguir as sugestões do “Patrão” e aí sujeitamo-nos a um “ Rodízio” de iguarias com as quais podemos não estar totalmente de acordo quer com o que nos é apresentado ou quer com o seu “Timing”. O melhor é tomar-mos nota do que nos apetece e sugerir como e quando nos devem ser servidas.
Quanto ao serviço, bom é feito pelo “Patrão” e está tudo dito. A precisar de uma mãozinha com urgência, sobretudo nas horas de maior aperto.
Espaço *
Ementa****
Vinhos *****
Preços ***- com um bom vinho e para um comensal médio á volta de 20 a 25 Euros
sábado, 27 de junho de 2009
PARECE QUE .......PORQUÊ?
Parece que César se volta a candidatar em 2012. Porquê? Para não dizerem que Mota Amaral teve mais tempo no poder do que ele
Parece que o Governo vai desistir de comprar os navios para as viagens inter-ilhas. Porquê? Porque afinal só temos comandantes de água doce, de mar não percebem nada.
Parece que a escola de Hotelaria vai fechar os cursos de mesa e barman. Porquê? Porque basta irmos a qualquer dos nossos restaurantes para vermos que já existe empregados super qualificados a mais.
Parece que a SATA tem vergonha de ser Açoriana. Porquê? Porque a palavra “Azores” é tão pequena que é preciso uns binóculos para a ver.
Há tantos parece e porquês que até chateia mas…… hoje fico-me por aqui
sexta-feira, 26 de junho de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Vinhos Montanha Russa
Existem vinhos no nosso mercado que sobem e descem – qual montanha russa – a uma velocidade em termos de preços que ninguém compreende.
Alguns exemplos daqueles que mais se comercializam no nosso dia a dia (claro que não estão aqui todos):
Monte Velho
Monte Alentejano
Vinha do Monte
Portal
Charamba
Crasto
Esteva
É vulgar encontrar estes vinhos com preços que em média deveriam custar 3 a 4 euros a preços superiores aos 6 euros e em algumas ocasiões – infelizmente muito poucas – a preços inferiores aos 3 euros.
Um caso bem diferente é o Crasto que já o encontrei a beirar os 8 euros. No entanto, e apesar de não ser especialidade nenhuma, é razoavelmente superior aos outros que citei por isso um preço á volta dos 6 euros não me arrepiava nada.
Agora meus amigos, quanto aos outros (se me permitem ainda ressalvo o Esteva deste lote) são vinhos com “v” muito pequenino (apesar de já os podermos chamar de vinho).
Em termos de “ Restaurantes” (para não dizer tascas), são no entanto estes os de maior consumo, pois são os mais baratos apesar de extremamente inflacionados, 9 a 12 euros.
São ou não são Vinhos Montanha Russa? Como travar este carrossel? Alguém me explica?
PS: Claro que havia muitos outros como Casa de Santar, Reguengos, Terras d’el Rei, Castelo Rodrigo, etc.
domingo, 10 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Bife do Restaurante da Associação Agrícola
Foto retirada daqui http://www.aasm-cua.com.pt/defRest.asp
Em termos de infra-estruturas o restaurante é de uma banalidade atrós. Esperava-se um ambiente a condizer com as lides da Agricultura e Lavoura, não um museu, mas onde os homens do campo fossem no mínimo lembrados pelo seu trabalho.
Quanto á ementa nem nos demos ao trabalho de ver pois o que ali nos levou foi o seu “célebre” Bife.
Assim solicitamos conforme os gostos bifes de lombo mal passados ou médios com o acompanhamento (batata frita em palitos) á parte, ou seja, noutro prato para não encharcarem com o molho. Para beber um vinho já nosso conhecido e que nunca nos deixou mal – Duas Quintas – vinho de Ramos Pinto, Douro.
Como entrada veio o nosso conhecido pão caseiro – que de caseiro cada vez tem menos – queijo fresco, queijo da ilha (se era de S. Jorge era muito “fiscal”) e manteiga.
Estávamos a meio de saborear os queijos e em amena cavaqueira quando nos apareceu - qual vendaval - o empregado para nos tirar os pratos das entradas porque vinham aí os bifes. Soltou-se-nos os “bofes”. Então não se pergunta se já acabamos e se já podem servir os bifes? NÂO. É quando eles querem e se assim não quiseres é como se o fosse pois os bifes vêm na mesma para a mesa.
Bom, lá se foi o nosso queijo e atacamos o bife. O bife, bem os bifes, vieram todos trocados os médios pareciam que estavam á uma semana na frigideira pois estavam super bem passados e os mal passados disso só tinham o nome, mas valha-nos que a carne era mesmo lombo e estava bem maturada acompanhada da nossa (micaelense) pimenta da terra e alho até dizer chega (como eu gosto) com molho quanto baste e muito bem temperado.
O pior, para alem do empregado, foi a batata. Ai a batata. Então não é que a batata não era batata! Era sim algo de inovador, que produzia óleo – pensei em ir na corrida registar a patente – e que quantidade de óleo, incrível. Lá chamamos o “nosso amigo” empregado que nos explicou que não era nada de mais – infelizmente não era inovador como julguei – era sim um problema com aquela variedade de batata que absorvia muito óleo, mas que nos ia fritar outra. Bom julgamos que viria outra variedade de batata, mas eis senão quando, deparamo-nos com o mesmo “ produto inovador”. As nossas caras deviam estar a dizer tudo pois o “nosso amigo” disse logo: Espero que estejam um pouco mais do vosso agrado, levaram menos fritura. Não vale a pena falar mais de batata não é?
Com tudo isso já nem nos apeteceu sobremesa foi só o café e toca a fugir dali pois não fosse o diabo tecê-las e ainda virávamos fritura.
Eia, já me esquecia 20 euros por um bife ou melhor dizendo cerca de 30 euros média por refeição já vos diz quando lá irem.
Por mim só quando acabar de desgastar aquelas “ benditas” batatas.
Assim temos:
Entradas **
Vinho****
Bife c/ Batata **
Bife s/ Batata ****
Serviço*
Preço –???????
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Área de Serviço de Rallyes ou Porto de Cruzeiros?
Não sou contra o desporto automóvel, acho que até é uma mais valia, mas não haveria outro sítio para implementar a área de serviço? Vai ser assim a partir de agora todos os anos? Até os parques de estacionamento estão condicionados bem como a circulação na avenida marginal.
Infelizmente continuamos a viver do desenrasca.
segunda-feira, 16 de março de 2009
RECAUCHUTAGEM
Trabalho, trabalho e mais trabalho. Felizmente que ao contrário de muitos tenho trabalho. Mas porque quero continuar a trabalhar e ser um técnico no mínimo reconhecido pelo que faço vou deixar-vos durante o próximo mês. Parto para “recauchutagem”. Voltaremos a vermo-nos lá para o fim de Abril.
Até lá continuem bem.
domingo, 15 de março de 2009
O MIAR DO GATO
sábado, 14 de março de 2009
O NOVO “O GATO MIA” OU O “MIAR DO GATO”
Do meu ponto de vista hoje em dia precisamos é de inovação. Esta passa por uma boa garrafeira (como fomos habituados no restaurante na Ribeirinha) com serviço de vinho a copo diário de média/alta qualidade – mas a preços que atraiam o cliente, e não com o fim comum de se obter lucro de 100% a 150 % – que se o troque diariamente (para por exemplo não dar a sensação que o vinho já tem dias) percorrendo as melhores regiões vinícolas do País e que de acordo com a sugestão do vinho se prepare então os petiscos que deverão acompanhar a “hora de Baco”.
Sugiro por exemplo umas boas tábuas de queijos com pão caseiro regional e ou tostas, uns bons enchidos regionais mas igualmente de regiões demarcadas do continente, uns bons presuntos, umas assaduras à moda antiga da Ribeira Grande, uns torresmos (dos vários tipos incluindo o pé de torresmos e se me permitem que seja da Salsicharia Viveiros das Capelas), etc. Para os Brancos ou Verdes (pois o verão aproxima-se) umas amêijoas, mexilhões, Gambas, salada de polvo, calamares grelhados, etc.
Estas são algumas ideias que me vieram á cabeça sem pensar muito nelas. Algumas serão viáveis outras acredito que meras asneiras. Que sirvam pelo menos a por muita massa cinzenta a trabalhar.
E a concretizar-se o projecto desejo para ele toda a sorte do Mundo.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Vinho de 2005 com um teor de álcool de 13,5% vol.
Conforme o nome indica é um vinho produzido exclusivamente da casta Alicante Bouchet e que segundo José Neiva Gouveia “ é um vinho encorpado e de cor intensa, apresenta-se complexo com deliciosos sabores de frutos silvestres, ameixas e figos. Um pequeno estágio em madeira aufere-lhe subtis notas de especiarias tais como canela e pimenta preta”.
Quanto a nós a primeira impressão é que é um vinho vindo das TREVAS e isto pela sua cor negra, demasiado negra impenetrável é deveras impressionante a sua cor, é um vinho jovem que julgo que nos irá surpreender com o tempo, não muito, mas se calhar dentro de 2 a 3 anos ou talvez mais nos diga afinal quem realmente ele é. Para já o seu aroma inicialmente fechado – mas por muito pouco tempo – desabrocha numa mistura de frutos – até parecia que estava a entrar nas frutarias Almeida – em que sobressai efectivamente a ameixa, a nossa amora silvestre e talvez lá no fundo tâmaras confundidas com madeira.
Na Boca, surpreende pela sua densidade temos a sensação de boca cheia, mas guloso onde o gosto da ameixa e das amoras anteriormente encontradas no cheiro vêm ao nosso encontro mas para nosso gladio ainda acompanhadas de partículas de chocolate com final de charme.
É sem duvida uma boa escolha, é um vinho da chamada “nova vaga”, vinho para se degustar por si só mas que irá também muito bem com alguns pratos especiais. Vejo-me perante – por exemplo o atum do Chef. Rieff nos seus dias sim.
Quanto ao preço, lamentavelmente para nós encontra-se á volta dos 9 Euros.
PS: Ainda não dou classificações. É de propósito pois ainda não falamos delas. Tá?
TERTÚLIAS DA 4ª fEIRA.
Não sei qual é a razão mas a verdade é que a 4ªfeira é dia de tertúlias. Conheço umas quantas que se reúnem invariavelmente neste dia sobre determinadas temáticas gastronómicas como a “ Mão de Vaca”, o “Cozido á Portuguesa”, o “ Bacalhau com todos”, o “ Leitão Assado”, os “ Chicharros Recheados”, o
“ Assado Misto”, etc. Mas ao contrário do que se passava á meia dúzia de anos atrás não são tertúlias com convivas fixos. Os convivas começaram-se a misturar. Hoje quase que se pode dizer que temos uma grande tertúlia que na 3ºFeira á tarde ou na 4ºfeira pela manhãzinha já está numa roda viva de telefonemas para saber quem vai a onde, ou quem vai com quem. O interessante é que os convivas não têm restaurantes fixos, pois no meio da tertúlia á sempre quem apareça a dizer que o prato A ou B está melhor na tasca ou restaurante X ou Y pelo que a dinâmica de procura cresce a cada semana que passa bem como o numero de convivas sobretudo do sexo feminino o que torna tudo ainda muito mais atraente.
Boas Tertúlias
terça-feira, 10 de março de 2009
O CARLOS - Restaurante
A sala – ou antes as salas – foram concebidas na época dos restaurantes chamados de Casamentos – largas, espaçosas e com os “velhos azulejos florais” – com mesas e cadeiras simples onde o Design pura e simplesmente não existe mas a funcionalidade impera.
Couvert ***
- Queijo de S.Jorge – do “chamado”verdadeiro velho e picante quanto baste
- Queijo branco com pimenta da terra
- Pé de torresmo – De qualidade acima da média
- Pão caseiro e broa de milho
Pratos
Abrótea Frita* – Extremamente fresca de tamanho acima da média mas infelizmente muito mal frita. – O sangue brotava como se de um “suco”se tratasse - o interior estava completamente cru.
Polvo Assado** – Já não é o velho polvo da “ patroa” mas ainda agradável, muito tenro mas com uma falta de temperos que nos deixa como que a olhar uns para os outros procurando, procurando…
Vinho – Carta de vinhos muito generosa ****
José de Sousa*** – Vinho muito agradável (não vamos entrar aqui numa de provas) a condizer com as escolhas e por um preço surpreendente.
Em suma, local a passar uma vez por outra, tente ando á procura do verdadeiro chamariz será o Bife?
domingo, 8 de março de 2009
Cozinha de fusão à açoriana
Nos últimos dois anos, tenho-me entretido a inventar e testar receitas inventadas nessa perspectiva: sabores tradicionais, técnicas de velhas cozinheiras adaptadas ao uso moderno, correcção de excessos de sabores. Dou por mim a já ter compilado, neste exercício sem tradução prática, mais de 200 receitas inéditas (algum hotel, restaurante ou empresa de eventos interessado?).
Hoje vou voltear o meu almoço, muito simples, mas um bom exemplo dessa novíssima cozinha açoriana. A garoupa pequena, melhor a açoriana, é vendida no continente principalmente às postas para fritar. Com ajuda da compreensão da minha vendedora de peixe, que já me pede conselhos, arranjei diferentemente uma garoupa de cerca de 750 g. Cabeça, rabo, barbatanas e espinha foram para “fumet”. O resto deu dois bons lombos. Tinha uma convidada a quem queria mostrar o que se pode fazer só com ingredientes tipicamente açorianos. Há tempos, tinha-lhe dado a provar uma bem nossa sopa de funcho, por, milagrosamente, o ter encontrado numa grande superfície. Tinha ficado com o bolbo, que agora usei para lombos de garoupa estufados com molho de funcho.
Para 2 pessoas. 2 lombos (250 g cada) de garoupa dos Açores, 1 dl de azeite, 3 dentes de alho, 1 bolbo de funcho, ½ limão galego (no continente, lima com um toque de sumo de laranja), 1 raminho de salsa, 2 dl de vinho branco, sal, pimenta branca, 3 grãos de pimenta da Jamaica, cebolinho, cerefólio. 4 batatas médias, 100 g de feijão verde, 1 c. sopa de azeite de linguiça. 1 c. sopa de manteiga, 1 c. sopa de farinha, 2 dl de nata (magra, “au bonheur du colésterol”).Aquecer o azeite numa frigideira larga e alourar os lombos a lume médio, 2 minutos com a pele para baixo. Virar, alourar mais 1 minuto e retirar. No mesmo azeite, refogar ligeiramente o alho e o funcho picados, juntar o limão galego em pedaços pequenos, regar com o vinho, temperar. Voltar a juntar os lombos de peixe, passar para lume muito baixo, mas a deixar fervilhar, tapar e estufar durante 30 minutos, vigiando para ter sempre líquido.
Cozer as batatas, torneadas, com sal e pimenta. Arranjar o feijão verde e cortar em pedaços de cerca de 3 cm. Cozer ao dente em água a cobrir, com o azeite de linguiça/chouriço.
Guardar os lombos. Moer bem e passar o molho do estufado, depois de retirar a salsa e o limão galego. Derreter a manteiga e polvilhar de uma só vez com a farinha, a lume médio, para fazer rapidamente um roux louro. Arrefecer, molhar com um pouco de água para molho muito espesso e voltar ao lume, baixo, acrescentando 3 c. sopa do moído de funcho, 2 dl de nata. Corrigir o tempero e a espessura e juntar salsa picada.
Aquecer no micro-ondas, em cada prato, um lombo de garoupa, depois de retirada a pele, alguns pedaços de batata, um pouco de feijão verde. Decorar com uns raminhos de funcho e uma azeitona preta. Regar o peixe com o molho quente.
PROVAR UM VINHO - NARIZ
Muito bem já conseguiu encontrar a cor do vinho, se é velho ou novo, ou mesmo outras características, espero que sim.
Neste momento vamos cheirar o vinho, (o termo usado é prova de nariz), é pegar no copo e enfiar o nariz lá para dentro e cheirar... tentar encontrar aromas no vinho. Sem movimentar o copo os aromas que temos de início são os primários, agora agitando o copo apanhamos os aromas secundários. Deixando o vinho repousar então no aroma conseguimos detectar os aromas terciários, ou chamado Bouquet. Nota que apenas os vinhos que tiveram estágio têm o chamado Bouquet. Vejamos o que nos pode lembrar, morangos, café, madeira, chocolate, flores entre tantos outros,mas também temos aromas menos bons que são os chamados defeitos do vinho como detergente, vinagre, enxofre, rolha, mofo... sim porque temos aromas bons e maus. Pois bem isto dos aromas é bastante engraçado pois o nosso cérebro vai registando novos aromas que encontremos, e da próxima vez que provar um vinho vai tentar encontrar esses mesmos aromas.
Então podemos dividir os aromas nas chamadas famílias aromáticas:
- Frutados: Limão, Framboesa, Morango, Groselha, Bagas, Passas, Ananás, Cereja...
- Animais: Identificam-se com a caça, pêlo de animal...
- Balsâmicos: Mentol, incenso, resinas...
- Empireumáticos: fumo, tabaco, couro, café.
- Especiarias: Pimentas, Noz moscada, Cravinho, Canela...
- Etéreos: Acetona, laca, manteiga, lácteos...
- Florais: rosa, violetas, tília...
- Vegetais: Erva, Chá, Feno...
- Químicos: Farmácia, ácidos, sulfuroso...
- Da madeira: Caixa de charutos, madeira, lápis...
Os aromas dividem-se em três tipos:
Aromas primários: são os aromas vindos da casta que lhe deu origem, muitas vezes depende do tipo de solo e clima, «terroir», geralmente não persistem no vinho devido à fermentação. Temos aromas vegetais: erva, pimento... Florais: violetas, rosas... frutados: morango, amora, maçã,ameixa... Minerais: Grafite, nafta...
Aromas secundários: são aromas que aparecem com a fermentação, procedentes da transformação dos açucares da uva em álcool, portanto estes aromas dependem muito da concentração de açúcar, constituem os aromas predominantes nos bons vinhos alguns exemplos como torradas, pastelaria, leite...
Aromas terciários: que são aromas que se desenvolvem com o estágio em madeira ou garrafa, desenvolvendo estes o chamado Bouquet. Para que um vinho tenha um bom Bouquet tem de ter um bom equilíbrio entre aromas primários e secundários, e quantos mais aromas primários mais Bouquet vamos ter. Um factor bastante importante é a madeira, o seu tipo, idade, tipo de queima, e tempo de estágio do vinho. Dentro dos vários tipos temos Frutados: frutos em compota, passas... Especiarias: canela, pimenta, baunilha... e outros como madeira, mel, café, tabaco...
Pois bem nada melhor para começar do que seguir a tabela aqui colocada, basta clicar sobre ela e tentar encontrar os ditos aromas no vinho.
sábado, 7 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
É TEMPO
Qual o futuro do PS-Açores? A nível Nacional tudo está decidido lá teremos mais meia dúzia de anos de Sócrates rodeado de um partido sonâmbulo e de 2 ou 3 reguilas ou melhor de galitos desejosos de um dia virem a liderar a Capoeira.
Mas e cá? Costuma-se a dizer que o silêncio é de ouro, mas este silêncio já não é de ouro, é sim um ruído que cada vez se torna mais ensurdecedor. As bases e os notáveis de 1996 – os que levaram o PS ao poder – praticamente desapareceram a única coisa que resta é um governo – dito do PS – que escolhe os ingredientes os cozinha e distribui a quem é digno de ser seu convidado, quanto aos outros resta-lhes ainda felizmente a sua dignidade, honra e esperança que – como Dom Sebastião – o PS regresse das cinzas.
É tempo de se preparar o futuro como os outros Partidos políticos e Movimentos o têm feito, precisamos de um PS forte como estamos a assistir a um fortalecimento do PSD, do CDS do BE e isto para bem da democracia e do futuro desta Região. É tempo do PS começar a discutir ideias de preparar verdadeiros programas de desenvolvimento a longo prazo, e não menos importante de definir um lider. É tempo de retomar o trabalho desenvolvido por aqueles que deram o poder ao PS. É tempo de serem os Açorianos no seu todo as escolherem os ingredientes, o modo de os cozinharem e de os distribuírem de modo a que o futuro nos volte a sorrir.