quinta-feira, 5 de março de 2009

PROVAR UM VINHO - A VISÃO


Já tinha prometido que iria explicar como se prova um vinho. A Prova baseia-se normalmente na Visão, no Nariz, na Boca e a partir daí na sua classificação qualitativa.


No entanto o texto que aqui vão ler não é da minha autoria mas sim de um amigo, o João Pedro de Carvalho do conhecido Blog COPO de 3 (http://www.copod3.blogspot.com/) e isto porque ele é sem duvida um dos nossos grandes especialistas na matéria, que tem o condão de transformar algo que á partida é complexo em algo simples e atraente e porque me deu permissão ( o que me orgulha) para aqui o transcrever.


Para já o meu muito obrigado ao João Pedro de Carvalho. Quanto a vós espero que através deste e dos próximos textos do João Pedro possa contribuir para o vosso conhecimento deste mundo fabuloso que é o do VINHO




COMO PROVAR UM VINHO

A

VISÃO

Muita gente pensa, ai isso de provar um vinho é uma mariquice, eu gosto é de o beber... se faz parte desse grupo por favor não leia este texto pois pode ficar seriamente baralhado.
Para se iniciar neste mundo da prova, é muito fácil, basta comprar uma garrafa de vinho e ter em casa um conjunto de copos, não esses em que está a pensar não servem é melhor daqueles de pé alto e grandes... se quiser pode ir ao Continente e na parte dos copos encontra facilmente, normalmente os melhores e que dão para mais tipo de vinho são os de tulipa fechada, imagine uma tulipa, transforme a flor num copo e pronto são esses mesmo, e por 4 euros até compra dois.
Abre o vinho, serve para o copo, e agora ? O primeiro passo da prova é muito importante, observar o vinho, ver a sua cor, o seu brilho, a sua viscosidade... Apenas com o olhar podemos tirar muitas conclusões, até mesmo ver se o vinho é velho/novo para isso basta observar aquilo a que se chama bordo/unha/anel do copo e verificar a presença ou não da cor tijolo (apenas para os vinhos tintos) a qual indica a evolução de um vinho, se é de clima quente ou frio, pouco ou muito concentrado isso também se pode descobrir apenas com um olhar atento.









Para tal basta pegar no copo já servido e nunca cheio, até menos de metade fica muito bem... pronto, agora agite o copo e observe em contra luz a intensidade do vinho e a sua cor, para ter uma ideia mais concreta pode seguir esta tabela, com a prática vai ver que é bastante fácil...



Resolvi também colocar dois exemplos das principais tonalidades que se costumam referenciar nos vinhos tintos, a tonalidade ruby e a tonalidade granada, que por vezes podem causar algumas confusões:









No primeiro caso a tonalidade é ruby e no segundo caso a tonalidade é granada, podendo obviamente a variação ser mais clara ou mais escura, tendo em conta também a concentração do vinho.
Bem boa sorte e encontramos no ponto dois...

João Pedro de Carvalho



Como vêm mais simples é impossível. Estou a ver já vários amigos e amigas a irem buscar umas garrafinhas não é? Boas provas











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